quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Geek?

 
Pois bem, em minha casa mora um geek. Explico melhor... Uma geek. E a geek sou eu!
Gosto de geek things. Jogos de computador, consola. Séries televisivas e adorooooo merchandising das séries! Adoro bonequinhos de jogos ou séries. Detesto a Hello Kitty, mas ficaria radiante se tivesse um Freddy Krueger em miniatura!
Prefiro jogar Resident Evil do que Sims. (mas sim, não desgosto do Sims...)
 
Acredito piamente que tenho uma costela masculina. (Talvez no meu caso sejam duas ou três...). Gosto de jogos de carros, motas, tiros e porrada!
 
Nestas últimas semanas, a minha cabeça anda feita num 8 devido a problemas de outros que me vêm constantemente bater à porta. Depois de uma semana em que descompensei quase todos os dias (diga-se, em que chorei que nem uma Madalena), há 3 dias atrás decidi ligar a Playstation 2 e atacar uns zombies. E é assim que uma mulher casada, com quase 30 anos passa os serões de agosto... Sentada no sofá, com o ambiente a meia luz, de comando em punho a tentar fazer headshoots a qualquer zombie espanhol que me aparece no ecrã da tv!
 
 
(e com isto me lembrei que tenho saudades da série Walkind Dead... Eu e os zombies temos uma relação espetacular!)


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Cavalheiros?

O P. sempre me abriu a porta, me deixou passar primeiro, me deu o lugar para me sentar. Sempre...
O P. não me deixa carregar sacos de compras, pôr gasolina na bomba (se ele estiver comigo)... Confesso, ao início fazia-me imensa confusão. Sou daquelas pessoas que se puder fazer faz, se puder carregar um saco, carrega. Ter alguém ao nosso lado que faz questão de nos levar os sacos das compras, é um verdadeiro acto de cavalheirismo, ou não?
 
Quando vivia no 3º andar (sem elevador), com os os meus avós, levava (às costas) sacos de batatas de 10 quilos escada acima. Em dias de pura loucura (e preguiça também) lembro-me que levava as batatas às contas e o máximo de sacos de compras possíveis nas mãos.
E na altura só existiam sacos de plástico. Aqueles sacos reutilizáveis ainda eram novidade e lá em casa não se usavam. (estamos a falar há uns 5 anos atrás). É importante explicar que na altura pesava 50kg, era mais magra do que hoje mas tinha muito mais força de braços, porque semanalmente ia às compras com a minha avó e levava os sacos até ao 3º andar!
 
Agora vivo no 3º andar, mas com quatro patamares de escadas equivale a um 4º. Não tenho elevador, mas raramente carrego eu os sacos de compras para casa. Vamos ver quando tiver que carregar uma criança escada acima... =|
 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Lá em casa...

Lá em casa somos 2, por enquanto. O nosso T2 está connosco à menos de um ano, ou melhor, nós é que estamos com o T2...
 
Estamos ainda a mobiliar a casa, na sala o sofá que temos usado é emprestado e além de pequeno (dá apenas para 2 pessoas) é quente e desconfortável... Imaginem um sofá feito de lã (sim, ele não é de lã, mas a minha pele acha que é!), em que quando se sentam pensam "eh lah, isto é confortável!". Agora esperem meia hora sentados nesse mesmo sofá... Começam a sentir uma madeira qualquer nas costas, as almofadas debaixo do rabo a entortarem-se todas... E o calor que já sentem por esta altura? É um drama...
Sendo que o sofá é pequeno, tentem deitar-se... Metade das pernas ficam de fora, as costas começam a queixar-se das posições kamasutricas que tentar fazer para se deitarem no sofá!
A solução foi obviamente comprar um sofá novo! Aproveitámos o espírito consumista com que entramos no casamento (e as prendas que recebemos, está claro) e pusémo-nos à procura do sofá ideal! A demanda deu frutos e o sofá para a sala chega em setembro! Problema da sala: resolvido!
 
Já no nosso quarto o problema é outro. Quando comprámos o T2, o P. trouxe consigo alguma mobilia de quarto. Uma cama de casal, 2 mesinhas de cabecinha (que na verdade são dois blocos de gavetas) e um guarda-fatos. Ora... O guarda-fatos é de solteiro! Mas daqueles solteiros que tem pouca roupa... A solução, quando nos mudámos, foi de eu utilizar o guarda-fatos que estava no nosso 2º quarto. Este outro guarda-fatos, de solteiro também, é consideravelmente maior e melhor. Mesmo assim, não chega! Dois guarda-fatos, 2 cómodas e mais um armário que me apropriei não chegam!! Tenho demasiada roupa, mas o que é certo é que na hora de vestir, adivinhem... não tenho nada! (confessem... isto não acontece só comigo pois não?)
Solução? Tínhamos de comprar um guarda-fatos novo. IKEA estava fora de questão... E eu sabia muito bem como queria o meu novo guarda-fatos. Desenhei-o e decidi mandar fazer por medida. Está pronto em setembro!
Problema do quarto: resolvido!
 
E é assim que no espaço de 2 meses, se gasta aquilo que nos ofereceram no dia do casamento... E agora é esperar ansiosamente que chegue setembro! Mal posso esperar por me refastelar no novo sofá e encher o meu novo guarda-fatos com saias, vestidos, casacos, camisas.... Ah! e bijuteria! sim... mandei fazer uma secção de gavetas para por bijuteria! Como se vêem nos armários IKEA! Vai ficar um mimo! ^^ 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Carros e GPS...

Em 2013, o sol já começava a espreitar, o calor da primavera já se fazia sentir e pensámos... "Porque não ir ao Buddah Garden"? Buddah Garden, Buddah Eden Garden ou simplesmente o jardim dos Budas do Berardo no Bombarral...
Depois de uma rápida consulta no google maps (sim, tenho a mania de ir ao google maps fazer uma pré visualisação da viagem que me espera), e monidos de 2 GPS (sim... 2!) lá partimos em direção aos budas no Tibete!... Perdão, Bombarral!

Ora, se são como uma bússula estragada como eu, nem com GPS vão dar com o sítio... Tenho a teoria que os GPS têm acordos com a Brisa, gasolineiras e bairros mafiosos. De 5 em 5 minutos o GPS tenta enfiar-me o carro numa autoestrada, mesmo que o destino fique a 2 quilómetros dali. Se houver uma montanha o GPS vai pedir que a subas e desças umas vinte vezes ao invês de te indicar a estrada que contorna o monte. E claro, se pelo caminho houver uma rua estranha sem saída, certamente irás lá dar, sem saber como nem porquê! E é nessa altura que o GPS se perde, começa a procurar o satélite e eu penso com os meus botões "é desta que vou ser raptada".

O P. é exatamente o contrário de mim, a bússula interna dele raramente se engana, e o homem parece ter um mapa mental de todas as cidades do mundo! (comprovei esta teoria quando fomos a Inglaterra e ele andava por lá a dizer coisas como "sim, é por aqui... tenho a certeza! eu conheço isto!"... isto sem nunca lá ter estado!).

Retomando a viagem ao Bombarral, demorámos cerca de uma hora e meia a chegar ao destino, tempo dentro das expectativas...

Ora, é importante dizer a quem leia, que em 2013 o P. não conduzia nem tinha carta... Apesar da bússula integrada que tem e de algumas indicações correctas, muitas vezes nos "perdemos" porque eu teimo que é exatamente pelo sítio oposto, ou por meros ataques de dislexia em que viro para a esquerda quando ele me diz "vira à direita!"

No regresso a casa pensámos os 2 que seria muito mais simples, com GPS e a orientação fantástica do P. a viagem de volta seria "piece of cake".... mas não foi! Voltámos por zonas desconhecidas, terras que não passámos à ida... Às tantas fomos dar a um beco sem saída, com 2 ou 3 pessoas a olharem para nós de esguelha... (É nestas alturas que o P. se revolta contra as tecnologias, desliga o GPS e diz "esquece o GPS, eu sei o caminho!")... E lá vamos nós, através do instinto do P., as placas nas estradas... e o tempo passa, passa... às tantas avisto uma placa de uma terra próxima conhecida. "Podemos ir por ali, mas é uma volta grande... vamos continuar nesta estrada que é mais perto" digo eu, como se passasse todos os dias naquela estrada.... E sim, devíamos ter virado lá atrás, já passaram quase 2 horas desde que saímos do Bombarral e nem sinal de casa...

Conclusão... demorámos quase 3 horas (se não 3 mesmo) a voltar a casa... Andámos o dobro do caminho!

E o que fazemos sempre que vamos a uma terra desconhecida? Exatamente o mesmo, GPS, instinto do P. e eu a conduzir, com a mania que sei mais que o GPS e o P. juntos. E até agora conseguimos sempre chegar onde queríamos e o mais importante é que voltámos sempre para casa! =D
 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Baptismo de Voo

Acreditem ou não, a caminho dos 30 anos de idade nunca tinha andado de avião... O dia 23 de junho de 2014 chegou a correr, e apesar de todo o cansaço do dia anterior (o dia do meu casamento), às 11 da manhã já estava de malas "às  costas" no aeroporto de Lisboa pronta para voar até Londres!

Como primeira viagem escolhemos a TAP... Uma semana de férias, bagagem de 2 adultos, e muitos souvenirs que contavamos trazer não nos compensava uma viagem low cost.
O tempo estava chuvoso, tal como no dia do casamento, tal como no dia em que fui pela primeira vez à terra do P. ... Porque chove sempre nas datas importantes?
Não divagando, fizemos o check in, ambos pela primeira vez nestas andanças... E até que nos safámos bem! Viajámos em executiva (oh lah lah!), por uma troca de última hora qualquer! O P. lambusou-se com o almoço oferecido, eu fiquei-me pelos petiscos servidos a bordo... Descubri que não só enjoo no carro, autocarro, comboio (às vezes...), mas também no avião (malditas curvas)!

Aterrámos em Gatwick, depressa nos enfiámos no comboio em diração a Saint Pancras... Cerca de uma hora de viagem e estávamos no destino escolhido! Mais 10 minutos a pé e eis que avistámos o hotel!

De todas as coisas boas em Londres, a melhor era o nosso quarto de hotel... Pequenino, mas sempre limpo e sempre pronto para nos receber no final de cada dia de passeio.

Depressa percebi que gosto de viajar. Não estranhei um segundo sequer o país, as pessoas, a língua. Senti-me como peixe na água, mais confortável do que em muitas ruas de Lisboa. Um pequeno agradecimento ao inglês que teve a feliz ideia de que se devia escrever nas passadeiras "Look Left / Look right", de facto conduzir pela esquerda foi o mais díficil de encaixar na minha pequena cabecinha!





Sim!


Sim, a nova vida requer novas aventuras, novos conhecimentos, conquistas, alegrias e tristezas. E assim nasce o blog 1 Pé de Fora.
 
É com esta constante vontade de mudança e de procura da felicidade que me sinto sempre com um pé de fora. Um pé que inicia um caminho novo... melhor? Talvez, mas diferente certamente.

A aventura começou em Janeiro de 2013, em que cedi ao coração. Decidi deitar para trás das costas a monotonia de uma vida sem prespectivas de futuro. De uma relação de quase 10 anos que entre esperanças de amor e felicidade se foi demonstrando fria, distante e pouco feliz.

Foi entre Dezembro e Janeiro  de 2013, com os meus 28 anos de idade, solteira, a viver em casa emprestada com o suposto homem da minha vida, que adoeci. Não sofri qualquer maleita diagnosticada, foi uma sucessão de males do corpo que surgiram todos ao mesmo tempo. Dores de cabeça, cólicas, febres baixas, tonturas, ausência de menstruação, instestino desregulado... Exames e mais exames. Nada! Absolutamente nada!
No meio de exames surge uma infeção urinária (infelizmente um mal que sofro de quando em vez)... Pensei ter descoberto o búsilis da questão. Antibióticos e .. nada! A infeção passou o mal estar manteve-se.

O P. manteve-se sempre ao meu lado. A preocupação comigo era muita, estranhei...confesso. Mas rapidamente percebi tudo. Ali, ao meu lado estava ele. Aquele a quem eu disse sim, aquele com o qual sou e vou ser feliz!