quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A culpa é delas...

Acho piada quando uma mulher que está com mal humor diz que "a culpa é das hormonas". Sempre achei essa desculpa um tanto ridícula e quase uma maneira de "eu posso dizer o que quero, ser antipática, rígida e mal encarada. depois é só culpar as hormonas".

Durante anos não soube bem o que era isso das "hormonas"... O meu estado de espírito alterava consoante factores externos, e raramente estava de mau humor ou mais irritada "sem saber bem porquê". Sempre soube ler muito bem os meus sentimentos e as minhas emoções. Isto tudo numa altura em que ainda andava na escola, em que ainda me deixava ir nas ondas depressivas, mas nunca culpei as hormonas por isso.

Nesses anos, o único sinal de vida que as hormonas davam eram o belo do acne. Anos e anos de acne que só passou depois de 2 tratamentos com via a medicamentos (o tão "fantástico" Ruacutanne").

Hoje em dia dou por mim a acordar a meio da noite, a ficar irritada com um espirro alheio, com o não ter simplesmente paciência para conversas de café que não interessam nem ao menino Jesus... Hormonas? Vá... talvez sejam hormonas, eu acredito que seja da idade. Não tempo paciência... simplesmente deixei de ter. Estou mais exigente com os outros, deixei de aceitar tudo e todos só porque sim. Lembro-me que antes não me importava se falavam mal de mim ou não. Hoje não me importo, mas detesto que me tentem "queimar" no trabalho, dizendo mentiras como se fossem verdades. Se há coisa que não suporto, e nunca suportei são mentiras. E para mim, um mentiroso de uma vez, será sempre um mentiroso que não merece um décimo do meu respeito.
 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

uma ervilha!

O mundo é mesmo uma ervilha... Há dias em que me assusto com as coincidências que a vida me apresenta. Desde pequena que é assim. E é assustador pensar que tudo está relacionado (de uma maneira ou outra).
Números, locais, pessoas... tudo se conecta de uma maneira tão perfeita que me assusta.
Numa nova fase da minha vida, tento focar-me nas coincidências positivas, como no facto de numa noite estar a baralhar o meu Tarot e ter pedido ao P. para tirar uma carta qualquer. A carta foi "O Imperador". Revelado o significado, ele esboçou um sorriso e disse "faz sentido". Depois repeti eu o passo, e a carta para mim foi "A Imperatriz". Apenas uma coincidência feliz!



terça-feira, 3 de novembro de 2015

Não partilho!

Não consigo perceber aquelas pessoas que dizem ter uma relação aberta. O que é isso de uma relação aberta? Se assim o é, não é uma relação... Uma relação implica compromisso, respeito, fidelidade, cedência... etc!
Uma relação entre duas pessoas não inclui mentiras, traições, enganos. Mas sim honestidade, amizade, companheirismo.

É assim tão difícil?
Se o é, para algumas pessoas, então não entrem em relações. Vivam a vida simplesmente, sem terem obrigações com outra pessoa.
Juro que não percebo quando ouço falar em poligamía, troca de casais e afins! O que é meu é meu. E eu só quero um, aquele, e não quero mais ninguém... Nem que ele ande a piscar o olho a outras...

Serei assim tão ultrapassada? 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Ora bolas para os bolos...

Bolos, bolos, bolos...
Apetecem-me bolos... daqueles fofinhos, doces (mas sem exagero)...
E depois sei lá como dou de caras com uma receita chamada "Bolo Anjo" (vejam aqui) ahhhhh!!!! :P

Já sei o que vou fazer no próximo fim-de-semana... além do meu aniversário, acho que vou fazer um bolo destes... 12 claras de ovos é obra... aiii mas deve ser tãoooo bommm!


(não, isto não são desejos, são devaneios apenas)

Mas vejam a foto... e claro, visitem o blog do Rui! fiquei com vontade de fazer muitas receitas de lá! :D http://fazecome.blogs.sapo.pt


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

No reino da fantasia!

Nestes últimos dias tenho debruçado os meus pensamentos sobre uma parcela de terreno com 300 m2 que está ao módico preço de 29 000€. Alguém daqui já comprou um terreno e mandou construer casa?
Quais são os custos inerentes possíveis a eu me meter num imbroglio destes?



terça-feira, 13 de outubro de 2015

O que foi não volta a ser mesmo que muito se queira

Apesar de ter assumido o meu lado mais feminino há algo que evito. A mania das dietas.
Sim, podia perder uns quilinhos, evitar uns petiscos menos saudáveis. Até aí tudo bem. Às vezes tento... juro que tento, ser subretudo mais saudável.
Mas não consigo conceber a ideia de uma dieta rígida daquelas em que se come o menos possível, se bebe litros de chás depurantes e se faz exercício desalmadamente. Isso não é saudável.

E sobre isto não tenho medo de dizer, que aos meus 22 anos pesava 42kg (meço 1,66m).
Sim, estava muito magra, muito abaixo do meu peso. As calças de ganga eram o número 32/34. A roupa por mais S ou XS que fosse ficava-me sempre demasiado larga. Nessa altura não havia muito que pudesse vestir que me fizesse sentir feminina.
E só quando saí da faculdade cumpri um objectivo que tinha desde os 16 anos: ultrapassar (para cima) a barreira dos 50kg.
Sintia na altura que os 50Kg era m a prova de que conseguia ter um peso aceitável e saudável. Apesar de tudo nunca fiz dietas, nunca quiz emagrecer, nunca me olhei ao espelho e achei gorda.
Na verdade nunca me achei magra também. Sempre conheci o meu corpo assim. Quando me olhava ao espelho visualizava cada costela, cada osso. Para mim era normal. Desde os 6 anos que deixara de comer como as "pessoas normais".

Lembro-me de sempre ouvir comentários "não comes nada de jeito". "Só vais comer isso?".
E sim, comia muito pouco. Raramente tomava o pequeno almoço, quase nunca lanchava... Sobrando o almoço e o jantar, lembro-me que muitas vezes jantava apenas uma sopa, e o almoço deixava sempre qualquer coisa no prato. Hábitos, manias... E a rotina de só comer aquela quantidade de comida.

Foi quando comecei a trabalhar que ganhei o hábito de "parar para comer qualquer coisa". Embora fome fosse algo que eu nem tivesse, a pausa sabia-me bem e como não fumo, tinha que trincar qualquer coisa. E assim nasce o hábito. Assim se recomeça a comer "como as pessoas normais".

30 anos, 1,66m, 57kg
Este peso mantenho-o à 2 anos. Com mais ou menos oscilações. Sempre que há uma gripezinha, perco uns 2 ou 3 kgs, o corpo assim me habituou. Mas depressa os recupero...
E é tão bom olhar para um par de calças e sentir a anca mais desenvolvida, vestir umas calças e ver que tenho carne nas pernas... :)

 

O meu lado piroso...



É... também tenho um lado piroso... Mas digam lá que não são lindassss? =D

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O furacão?

Há uma coisa que as pessoas já deviam ter aprendido.
Quando anunciam furacões com alertas amarelos, raramente eles ocorrem da forma tão violenta como os anunciam.
Quando num belo sábado planeamos um passeio à beira mar, tomem lá vendaveis, ondas grotestas e chuva a dar com pau!

E sabem para onde fogem os lisboetas num sábado de chuva? Para a FIL!
É... é lá que se concentram todos (eu incluída). Mais de meia hora para conseguir entrar no parque de estacionamento da FIL, tudo para ver o salão imobiliário, decoração e vintage.
Mas valeu a pena a espera... Gosto muito de andar a ver coisinhas, mobílias todas chiques, feitas em Paço de Arcos que me fazem pensar "porque não tenho bué dinheiro?". Depois entro no Salão Imobiliário... suspiros aqui e ali e penso "porque não me sai o Euromilhões?".
E no final nada como o Salão Vintage, adorei ver os carros, pãos de forma e motas.... aiii o que eu não compraria se tivesse mesmo muito dinheiro!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Maratonas?

Quando o marido nos inscreve para uma mini maratona,pensamos "sim... eu consigo! São só 7 km!". Depois lembramo-nos que não fazemos exercício físico há 12 anos, que nunca tivemos físico para correr, e que sofremos de uma espécie de "vai dar-me um badagaio" cada vez que corremos 10 segundos.

Vai ser giro vai...

Mas vejamos o lado positivo, no primeiro fim-de-semana depois da inscrição decidi que ia treinar! Não me vou convencer que vou correr os 7 km, mas fico feliz se não terminar em último. :)

E lá fui eu, 9 da manhã, saí de casa com os ténis, a minha camisola nova e umas "leggings para corrida". Sempre em passo acelerado em direção ao Tejo. Uns km para a esquerda, e mais outros tantos para a direita. Corro 10 minutos e páro com a dor de burro e a falta de ar... "está difícil isto", penso para com os meus botões. Depois vejo pessoas de 50 / 60 anos, cabelos brancos que passam por mim a correr, os 10 metros, mas uns 20, 30, 40 metros até que os deixo de ver. Penso "se eles conseguem, eu também consigo!" e sem dar conta verbalizo o meu pensamento. O marido avisa-me "com treino consegues, não é hoje que vais correr assim"... E lá vou eu, acelero mais um bocadinho e começo a correr, mas devagarinho, talvez assim aguente! Mas não... não aguento, sou brutalmente atingida por uma dor na virilha esquerda (desde pequena que tenho esta maldita dor quando faço um esforço físico). E pronto. É aqui que admito que não vou conseguir naquele dia correr 1 km sem parar.

Digo ao marido "amanhã de manhã voltamos para aqui!", ele sorri abana a cabeça e diz "sim, voltamos" (com aquele ar de quem está mesmo a gozar connosco).
E no dia seguinte? Estava de chuva! Claro... não fui... não fosse eu apanhar uma molha daquelas. Mas disse ao marido "Podemos correr ao final do dia, nem que seja 20 minutos!". Ele acata a decisão com o mesmo olhar de quem está mesmo a gozar connosco "sim, podemos!"

E é isto... Uma mini-maratona à porta, e apenas um dia de "treino". Hoje é sexta-feira e lembro-me que falta uma semana para poder treinar! Começo já a visualizar tudo, amanhã 9 da manhã e lá vou eu... Depois penso "mas está a ficar frio...", "mas queria mesmo comprar uns sapatos..."
Depois encontro estas fotos na web e penso "não... isto não é ao pé da minha casa!". E penso... "porque não tentar mais uma vez?"




quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Não somos iguais

Sempre tive uma "costela" vegetariana, que me inclinou durante algum tempo a ponderar se deixaria um dia de consumir carne ou não.
A verdade é que nunca o fiz. Não sou uma pessoa de fruta e vegetais (shame on me) e não dispenso um bom naco de carne de vaca mal passado, ou um panadinho de peru.
Depois entramos na questão dos queijos... come-se queijo? Não se come queijo? e a exploração das galinhas? Podemos comer ovos? É eticamente aceitável?

Enfim... dilemas que se me sumiram quando vi um ou dois documentários sobre a industria alimentar, em que percebi que a soja e seus derivados é um negócio de milhões, totalmente poluente, injusto para os produtores e pequenos comerciantes. Tudo sobre a vinheta "não comam carne, os animais são igual a nós".

Não são. Desculpem, mas não são.

Desde os primórdios que somos carnívoros, que caçamos, que aprendemos a utilizar o fogo para cozinhar as carnes. Se não fosse pelo consumo de carne, e andaríamos todos a comer erva como as vaquinhas.

Não, eu não sou contra quem opta por não comer carne. O meu contributo no respeito ao animais faz-se em tratar bem os animais, alimentar aqueles que tenho a meu cargo (direta ou indiretamente). 

Não tenho um animal de estimação por escolha própria. Gosto de cães, gosto de gatos, gosto de pássaros, e até de peixes. Não daria uma boa "dona" porque não tenho quintal, terraço ou terreno para os bichos de quatro patas se esticarem. Passo 12 horas fora de casa (no mínimo) e mais 8 a dormir... O que me restam apenas 4 horas para comer, tomar banho, ver um pouco de TV e quem sabe ler... Gosto demasiado de animais para ter um só para dizer que sim. Não suportaria a ideia de deixar um pobre animal trancado num pequeno T2 o dia inteiro só para mostrar que gosto de animais.

Depois chegam os extremistas, que gritam a plenos pulmões que os animais têm os mesmos direitos que nós... Não têm não senhor. Se têm direito à vida? Sim. Se têm direito a serem bem tratados, cuidados? Sim. Se acho que alguém que mal trata um animal de estimação deveria ser punido? Sim. Se acho que se tratasse de igual maneira um ser humano a punição deveria ser a mesma? Não acho. Há um diferença enorme entre um animal e um ser humano. Há também uma diferença enorme entre matar um cão ou matar uma mosca... Ou não há? Somos todos iguais? 
Ou quando falamos do direito dos animais apenas nos cingimos aos seres de quatro patas? Porque nesse caso uma mosca não tem o mesmo direito de um cão? Quem somos nós para atribuir diferentes direitos a diferentes animais?

Para mim, o respeito à vida, à integridade física são coisas demasiado complexas para ir para as ruas segurar em cartazes e dizer que somos todos iguais. Não somos.

Se sou a favor do uso de peles? Não sou. 
Se gosto de usar uns sapatos em pele. Gosto. 
Se mataria um animal para ter uns sapatos de pele? Não.
Se mataria um animal porque este me daria o único par de sapatos que alguma vez poderia ter? Muito provavelmente sim!



E sim, eu gosto muito de animais. Inclusivamente não gosto de comer coelho porque os comparo a um cão ou gato. Mas não censuro nem condeno quem os come. Afinal será muito pior abandonar um cão na rua, ou no meio do mato, do que comer coelho ao jantar.
 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Um inédito...

Das primeiras coisas que faço pela manhã quando chego ao trabalho é abrir o mail pessoal e ver se há algo de interessante.

Hoje recebo um mail do Blitz (sim, sou do tempo em que o Blitz era um jornal e não uma revista, e por isso continuo a apelidar o Blitz como um substantivo masculino). A notícia diz o título "ouça aqui um inédito"... Sim é oficialmente um inédito, mas assim que ouço os primeiros acordos sorrio e começo a cantarolar. Há mais de 15 anos que conheço esta música, que conheço esta mesma versão.

E com isto antevejo o que vai acontecer nos próximos anos. Na tentativa desesperada de alguém fazer dinheiro à custa de alguém que já não o pode fazer, inventam-se "inéditos".
Para alguém como eu, é apenas "mais do mesmo" e a sensação de vazio que sinto que cada vez que um destes inéditos sai oficialmente à rua.

Ainda assim ouvi 3 vezes a música. Sempre houve e continua a haver algo na voz do Kurt Cobain que me deixa simplesmente hipnotizada e a querer mais e mais.


ee

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Walkers?

Quando me falaram pela primeira vez na série Walking Dead a minha resposta quase imediata foi "não vou ver isso...".
Mas eu tenho um problema. no que diz respeito a entretenimento televisivo se todos falam em algo, gosto de ir "cuscar". Quase sempre isto acontece (excepto com programas televisivos que me recuso determinantemente a ver).
E foi assim que há uns largos meses atrás me agarrei com unhas e dentes aos Zombies que arrancam pernas, braços e cabeças. ...Ao fantástico mundo apocalíptico, sem sentido, mas onde vemos mais uma vez que os maiores perigos da humanidade são os próprios homens.

É isso que me chama a atenção na série. É ver que a humanidade é e será sempre traiçoeira com ela própria. É perceber que numa situação de caos, perigo absoluto, nem com outros iguais a nós podemos contar. É saber que zombies não existem, mas que tudo o resto que é retratado é bem real e está mesmo ao nosso lado.





No sábado ao visitar o meu avô, passei por novos vizinhos dele, na sacada do prédio. Como é habitual disse "boa tarde" e esbocei um sorriso... Resposta... nem ouvi-la! E atenção que estamos a falar de um casal na casa dos 40 anos normalíssimo. Fiquei abismada com tanta má educação. E depois lembrei-me dos assassinos, dos pedófilos, dos assaltantes e raptores... Há de facto muita gente má no mundo. O facto de não me responderem a uma "bom dia" não devia ser um espanto, mas para mim ainda o é. Não faz parte da minha educação ser mal educada com ninguém. Não faz parte de mim sequer ser má apenas por ser...

Todos os nossos problemas fossem as séries de zombies que arrancam cabeças e esventram virtualmente seres humanos, e estamos todos muito melhor...

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Os detalhes




Quando fui a Florença este ano não sabia bem o que esperar...Li pouco sobre a cidade, e apenas a relacionava ao grande Da Vinci. Para meu espanto Florença é tudo menos Da Vinci... Mas ao deambular pelas ruas imaginava muitas vezes os tempos mais antigos, e todos aqueles pintores, escultores, sonhadores... Percebi o porquê de tanta riqueza cultural adevir daquela cidade.
É impossível não adorar Florença. É impossível não passarmos pelo Duomo e abrirmos a boca dada a sua magnitude.
É extraordinário subir ao monte, e na praça Miguelangelo ver a beleza da cidade.
É simplesmente romantica a paisagem que se cruza com a Ponte Vechio.

Florença consegue combinar o moderno com o antigo, numa equação quase perfeita. É sem dúvida uma cidade que vive da história, mas que sabe viver no século XXI.

Florença ficou uns pequenos pontos abaixo de Edimburgo, no top das minhas cidades favoritas... Mas como sou nova nestas adanças das viagens, acredito que essa lista se venha a modificar nos anos que se seguem.
 
 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

15 minutos sozinha numa esplanada e...

... a única coisa que me apetece fazer é pegar no telemóvel e começar a fotografar!
É com cada figura que passa... digna de um destaque de uma qualquer revista de moda, para a secção "What not to wear", vulgo "Já ias trocar de roupa!"

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

#asminhasbandas - de A a Z... letra D

Estávamos em plenos finais dos anos 90, na transição para o novo milénio quando me redescobri na música.
Até à data ouvia grunge, grunge grunge e algum metal à mistura. Foi com o início do ano 2000 que despertei para sons mais antigos mas não menos complexos.

Foi por essa altura que vi um filme sobre a vida de um tal de Jim Morrison, de quem eu sabia que o meu irmão (mais velho) gostava muito nos seus tempos de juventude.
Já conhecia muitas músicas dos The Doors, mas não me tinham cativado por completo.

Tenho a mania que tenho que gostar do artista, das letras, do som, da história... Ouvir por ouvir, gostar só porque os outros também gostam não é para mim.

Fiquei rendida...lembro-me de ter terminado o filme e pensado para comigo mesma "como é possível não gostar disto?"
Fiz aquilo que sempre faço quando me apaixono por uma banda... Peguei nos álbuns (que já tinha lá em casa), portátil na mão e toca de ouvir as músicas enquanto lia atentamente as letras... Fantástico... Como é possível não gostar disto?







quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Que conselhos diria ao meu "Eu do passado"?

Se pudesse falar com o meu EU do passado diria:
- Aproveita bem a escola e as férias... Vais ter saudades deste tempo mais tarde.
- Não te preocupes com as borbulhas, há solução e terás uma pele fantástica quando fores maior!
- Não faças tudo o que o teu pai te manda. TU CONSEGUES MAIS E MELHOR!
- Mima os teus avós. Um dia irás perdê-los e acredita que sentirás muito a falta deles.
- Aproveita para fazeres ainda mais experiências com o cabelo! Quando estiveres a trabalhar não o poderás fazer!
- Não te preocupes com a falta de peso e curvas no teu corpo. Aprende a gostar mais de ti!
- Não passes a noite a pensar sobre o futuro. Ele chegará rápido!
- Não esperes o príncipe perfeito. Encontrarás alguém com quem serás feliz, mas aprenderás primeiro que o amor pode ser duro às vezes.
- Não repitas que nunca de casarás, porque o contrário vai acontecer!
- Bebe mais água, pela tua saúde.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

às vezes...

...coloco-me na boca do lobo. E às vezes ele morde. Hoje correu bem.

Não gosto de revisitar o passado. Passar por certos sítios, falar de certas pessoas.
Estou cada vez mais ciente que o futuro não se faz a relembrar coisas tristes que vivemos.
Às vezes somos obrigados a lá voltar... Estes últimos dias têm sido um vai vem louco. Com sorte que nada aconteceu. Sorte, ou o presente que está bem vincado, enraizado e cimentado!

Vivam as coisas boas, os sorrisos e a felicidade. Um enorme bem haja ao meu marido que me atura há mais de um ano (como marido) e tem o dom de me saber equilibrar em todos os momentos.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Como o vinho...

Há pessoas que envelhecem melhor que qualquer vinho gourmet... E eu, espero ser uma dessas pessoas... De quem se olha para trás e se diz "sim senhor, envelheceste bem".
Não me assusta envelhecer, assusta-me não viver.
E viver não é apenas respirar, comer, dormir, trabalhar. Viver é conhecer sítios, pessoas. É dar vida, presenciar a morte. Perceber que o mundo é uma complexidade de actos e sentimentos que nenhum livro conseguirá algum dia contemplar.

Tenho pena de não poder ver todas as coisas bonitas do mundo, de não poder ler todos os bons livros, ver todos os bons filmes, ver todos os quadros e todas as esculturas... Por isso, tento seleccionar o melhor para mim, e por em tudo o que vejo alguma beleza, algum interesse...

Mas é importante não esquecer que a verdadeira beleza é invisível aos olhos... e esta é das verdades mais absolutas que pude aprender ao longo da vida.



@Roma, 2015

terça-feira, 16 de junho de 2015

Sem perceber o porquê!

Há dias em que tento perceber porque é que há coisas que só me acontecem a mim.
Nunca fui de ver o lado positivo da vida, mas há dias que por mais que tente pensar que "vai correr tudo bem", simplesmente não o sinto assim.

A minha situação actual não é má. Tenho um marido fantástico, um emprego estável (há 5 anos que estou na mesma empresa)... Tenho carro, casa própria e apesar de tudo não me posso queixar da minha saúde. Contudo há situações que me incomodam, que me entristecem, que me põem completamente ko. A relação com os meus pais.
Cada um de seu lado (porque além de serem completamente diferentes, estão separados há 30 anos).

Dizem que não escolhemos a família, mas apesar de tudo não tenho maus pais. Acho apenas que às vezes eles não dão conta das coisas que me fazem sentir.
Achamos que os nossos pais têm sempre razão, que fazem o mais correto, que nós somos o mundo para eles... Não é verdade. Apesar de tudo, eles são de carne e osso, têm defeitos e virtudes, como todas as pessoas. E não... não somos o centro do universo. (nem sempre).

Este constatar dos factos entristece-me. Tenho uma necessidade absurda de ser amada, acarinhada, cuidada, protegida.

Engraçado como a vida nos tenta compensar destas pequenas falhas... Tenho um marido fantástico que me dá amor em dobro. E por isso estou grata... Apesar de existirem dias em que me apetece baixar os braços, deitar-me num canto qualquer e deixar-me levar pela inércia.



segunda-feira, 18 de maio de 2015

boa semana a todos!



Adoro quando depois de um fim-de-semana com 40º à sombra, alguém se chega perto de mim e diz…
“pelo teu tom de pele já vi que te fartaste de ir à praia aproveitar o sol…”



Wtf?! Mas SOL, CALOR e fim-de-semana é sinónimo de ter que ir para a praia contribuir para mais um possível cancro de pele???

(a imagem é meramente representativa da cor alva que a minha pele transporta, sim... sou branquinha... e com muito gosto!)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Limpezas

Tirarmos de casa o que não precisamos é das experiências mais libertadoras que tenho tido. De facto tenho uma tendência para acumular demasiadas coisas. Lixo que não necessito.
Ontem foram 3 pares de sapatos que foram para o "lixo" e me permitiram libertar algum espaço! Sinto-me sempre um pouco nostálgica quando algum dos meus pertences sai porta-fora com um destino que sei que nunca mais os irei ver. Mas aprendi nestes últimos anos que não devemos viver do passado, nem de memórias. Devemos guardar apenas o essencial, e o essencial não ocupa espaço físico!

Na onda desta minha nova tentativa de me tornar mais minimalista e agarrada às coisas, há um quarto lá em casa onde não consigo deitar a mão. É frustrante... Cada vez que ponho na cabeça que é desta que vou tirar "lixo" do quarto, acabo com um saco plástico cheio de papéis e pouco mais... Praticamente todo o quarto fica na mesma!

A sorte é que este quarto não é de ninguém, o que faz com que a única divisão da casa onde não me sinta bem, seja também a única onde raramente ponha os pés...
Já pensei transformar o quarto numa zona de meditação, leitura... Já pensei em colocar lá toda a tecnologia (um desktop, impressora etc). De momento o quarto é para as visitas, e espero em breve que se torne n'O" quarto de um próximo elemento da família... :)
É com a visão neste futuro que me apetece já por mãos à obra e retirar o que está a mais... Uma secretária sem utilidade, um Desktop que já não funciona e mil e uma amostras que o marido trás para casa...

Até ao futuro, "o quarto das visitas" continuará a ser terra de ninguém... Nem candeeiro tem, nem quadros na parede. Tudo porque quero ocupar-me apenas com a decoração quando tiver a certeza de que haverá um novo habitante lá em casa. 

Às vezes tenho a sensação que esta minha mania de ser "organizada" só me trás desorganização!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Vozes que me arrepiam...



Literalmente... Paddy Kelly, tem sem dúvida daquelas vozes que me faz ter pele de galinha quando o ouço... :)


terça-feira, 5 de maio de 2015

A escolha de um nome...

Quando tenho  uma ideia luminosa falha-me sempre a parte do nome...
Estou com um projecto pessoal em mãos, e eis que toda a inspiração se esvai de um segundo para o outro.

Isto de ter a mania de ser criativa tem que se lhe diga, e por muito que eu ache que tenho sempre boas ideias, há dias em que os meus partos são difíceis de concretizar...

Dia 5 do 5 de 2015... parece-me um óptimo dia para começar novos caminhos! :D

segunda-feira, 4 de maio de 2015

13 anos

Continuo hoje a ouvir música como ouvia quando tinha 13 anos.
Há notas, há tons, palavras, vozes, instrumentos que me arrepiam... sou assim desde os 13 anos. Quando comecei a perceber a força que a música tinha em mim. Quando percebi o poder que a música tem no meu corpo e no meu espírito.

Não me importa muito quem canta... quando uma musica me toca interiormente toca para sempre.


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Artes manuais

Volta e meia há algo nas artes manuais que chama por mim. Há poucas semanas decidi começar a fazer mandalas. Fui comprar o material necessário (lãs, paus de madeira) e comecei a por a imaginação a funcionar.
No espaço de um mês já fiz 2 mandalas!... Sim... São poucas, mas o mais difícil é encontrar inspiração e paz de espírito para fazer algo com as mãos.

Uma Mandala é uma palavra de origem sânscrito e significa "círculo". Representa assim a relação dinâmica entre o homem e o cosmo.

As mandalas apresentação das mais variadas formas, quer em desenhos no papel, quer em artes manuais com tecidos ou fios. Todos eles se representam em quadrados, círculos, pentagonos, hexagonos etc.

Nas artes plásticas, as mandalas ajudam na concentração e meditação, permitindo assim atingir-se outros níveis espirituais (para os que acreditam).

A mim, tal como todas as outras artes plásticas, permite-me concentração, criatividade e acima de tudo abstração do mundo exterior.
É sem dúvida uma terapia fantástica, simples e barata!

A minha primeira mandala

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Futuro em flôr


Imagem - Ana Cruto 2015


Sempre tive a mania de me por a pensar. Desde pequena, por vários motivos, passava horas sozinha no quarto a visualizar diversas cenas na minha cabeça.

Com 6/7 anos todos os meus pensamentos voavam até ao futuro. Gostava de me imaginar mais velha, adulta. A trabalhar, ou na faculdade. Sempre gostei da ideia de ser independente, de  ter responsabilidade, de ganhar o meu dinheiro, e acima de tudo de ser mais feliz.

Hoje sou adulta, independente, responsável (tem dias, cof cof...) e continuo a pensar...a sonhar acordada! Pensar não tem mal, o problema é que agora olho para trás... estou sempre a olhar lá para o fundo, para todas as memórias, todas as lembranças, as alegrias e as tristezas. E o que quero é o futuro. Quero ser como aquelas pessoas que dizem "gostava de alcançar isto, de alcançar aquilo". Sei que quero ter uma vida feliz e com saúde. Não tenho aspirações específicas. Gostava de ter uma moradia com quintal...sim... gostava, mas não consigo sonhar com ela, não a consigo imaginar, visualizar... Já não sei fazer esse tipo de coisas.

Para este ano de 2015 prometi a mim mesma que iria aprender a sorrir mais. A agradecer mais, a viver mais! E assim tenho feito um esforço para contrariar as sombras que se teimam em aproximar de mim.

Durante dias tirei uma carta aleatória, de um baralho que tenho lá em casa... A mensagem repetiu-se dias a fio... "A vida é uma bênção: Celebra-a!".
Eu percebi..., eu percebo a mensagem... Por muito que o meu ser se tenha habituado a ter outro tipo de sentimentos, acredito que chegou o momento para aprender a ser mais feliz!

quinta-feira, 9 de abril de 2015

segunda-feira, 30 de março de 2015

Pessoas

Gosto muito de pessoas, gosto. Gosto de saber as suas histórias, gosto de ouvir experiências, de saber que há pessoas diferentes de mim.
O que não gosto é que me imponham ser igual aos outros.
"não gostas disto?... não gostas porquê? És mesmo esquisita!" E pronto, ando há 30 anos nisto.
Estou fartinha! E estou-me cagando para as opiniões dos outros...
Não gosto da Hello Kitty, não gosto de padrões florais na roupa, não gosto de golfinhos nas costinas da casa-de-banho... Não gosto de música comercial. Não gosto de ir à praia 24/7 durante o mês de Agosto. E acreditem... sou muito feliz assim...

Uffffffffff..................

quinta-feira, 26 de março de 2015

Tirar os Sapatos

Experimentem tirar os sapatos quando entram em casa. Não os por no quarto, muito menos debaixo da cama.

Deixem o lixo na rua, não o tragam para dentro de casa... Quer seja toda a porcaria que está agarrada aos sapatos, botas e ténis, quer seja os problemas e stresses que acumulam ao longo do dia.

Limpem a casa semanalmente, limpem aquilo que sujam. Mantenham a arrumação na vossa casa, no vosso quarto. (incluindo dentro dos armários). E façam essa limpeza em vocês também. Não importa limpar o pó dos móveis se a vossa cabeça está cheia de lixo.

Nada disto é demasiado estranho. É senso comum.

(e sim... tenho tentado... embora falar seja mais fácil que fazer)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

#asminhasbandas - de A a Z... letra C

Confesso que tive alguma dificuldade em escolher uma banda começada com a letra C que merecesse a minha atenção.



Decidi recuar novamente no tempo, e cheguei aos Cranberries.
Estávamos em  1994 quando a música Zombie se tornou um hit em todas as rádios nacionais. Embora seja fã de algumas músicas confesso nunca ter ouvido um álbum deles, e pouco sei sobre a banda, excepto que são Irlandeses.

Para matar saudades:

  

Casados no Papel?

Para mim nunca foi importante casar.
Desde pequena que acreditava que o importante é o sentimento, e não os papéis ou qualquer outro género de formalidades.
Cresci. Percebi que há uma diferença entre viver junto e casar.
É preciso assumir compromissos, é preciso vivê-los intensamente. Dizer aos outros que estamos ligados a alguém, por algo maior.
Não é o papel que faz o sentimento. Mas é o assumir publicamente e interiormente que somos parte da outra pessoa.
É importante que haja um compromisso de vida.
As coisas não funcionam só de boca, se assim fosse, não assinaríamos um contrato quando compramos uma casa, quando arranjamos um emprego, ou até simplesmente quando assinamos uma revista.
Fazêmo-lo porque precisamos deixar por escrito. E acreditem, que de boca não há uma consciencialização do comprimisso que assumimos.

Ouço muitas vezes a teoria de que... casar implica gastar dinheiro (errado, gasta-se pouco mais de 200€ para o contrato, e alguém que oficialize a relação).
Ouço também que casar é muito complicado, já que se a coisa der para o torto, o divórcio é um bicho de 7 cabeças (adoro este tipo de futurologia, se fosse para correr mal as pessoas nem estariam juntas, certo?).
Também já ouvi coisas como "o casamento é apenas uma ostentação". Errado... Como em tudo na vida, há pessoas que gostam de ostentar seja o que for, outras que vivem a sua vida quietinhas sem fazerem questão de se mostrarem a ninguém.

Não sou fundamentalista, se há casais que acham que não precisam do casamento para serem mais ou menos felizes, ainda bem. Para mim é importante, para mim fez a diferença. 
A própria sociedade vê essa diferença. Conversas como "eu e o meu marido..." ... seguidas de uma exclamação "ah, mas vocês só vivem juntos não é?"... ao que respondo "não, somos casados"..."mas no papel?"... "sim... no papel" (que eu saiba não há casamento sem papel, pelo menos na sociedade portuguesa). Toda esta conversa é seguida de frases como "ah que giro", "e não te arrependeste?"... "eu também gostava" ou... "para mim isso não é o importante"... Vou perdendo a paciência. Respondo cruamente "sim, para mim é importante, sim para mim é diferente" e "não, não me casei só para gastar dinheiro, comprar um vestido e tirar fotografias".

Estou a chegar a uma idade que já não tenho medo de assumir quem sou, mesmo que esteja a ir contra a maré... Sim, é diferente. Sim há diferenças. Sim é o que quero. E não, não tenho medo.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

20 de fevereiro

Daqui a dois dias, dois dias exatos...
Serão 2 anos e um mês.
E a celebração de 8 mesinhos de enlace...

We keep on walking...


<3

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

50 sombras?

Nem sei como começar a escrever isto...
Hum... serei a única mulher entre os 20 e os 40 que esteja a passar completamente ao lado da febre das 50 sombras de Grey?


Não... não li o livro. Li demasiadas críticas ao dito cujo, demasiadas opiniões que afastaram qualquer hipótese de eu tentar ler a "obra".

E agora veio o filme. Não percebo... não consigo mesmo perceber... Tudo isto me passa completamente ao lado.

Será o sexo uma coisa assim tão diferente que todo o mulherio só agora descubriu que além de um pipi e uma pilinha também pode envolver algemas, chicotes, vendas, cordas... etc etc etc?

ai... tanta ignorância...



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Tudo se repete

Quando era criança, tinha a ideia que conseguia ter muitos amigos.
Não era pretenciosa ao ponto de achar que ia ter muitos amigos, só para dizer que tinha muitos. Mas porque na minha cabeça não fazia qualquer sentido ter inimigos, ou não gostar de alguém só porque sim.

A minha mania de ser amiga de todos trouxe-me alguns dissabores. E depressa percebi que o ser humano é interesseiro, e só quando lhes convém é que são teus amigos.

Antes da escola primária tinha uma amiga que morava no mesmo prédio que eu. Da mesma idade era normal que lá combinássemos umas brincadeiras juntas, na minha ou na casa dela.
Mas, ao entrarmos para a escola primária, essa minha suposta amiga revelou-se uma pessoa totalmente sem escrúpulos. Na minha inocência de criança passava intervalos sozinha, porque se a minha amiga não queria brincar comigo, eu também não queria estar com mais ninguém. Esta minha vontade de isolamento é algo que transporto até aos dias de hoje. Quando não estou bem... isolo-me!

Rapidamente os anos passaram, e nunca mais falei com tal pessoa. Quatro anos de primárias, mais 5 de preparatória. Nunca, mas nunca mais tive qualquer laço de amizade com tal pessoa... E o mais engraçado foi, quando no 9º ano, a dita criatura se chateou com as amigas e veio meter conversa comigo... Ai que azar o dela... disse-lhe tudo, o quão interesseira, hipócrita, falsa era. Não sei o que pretendi com aquilo, mas ainda hoje sou assim. Digo o que tenho a dizer, na hora e altura certa. Mesmo que magoe essa pessoa. Digo porque não me fica nada entalado, nem que demore 9 anos a deitar tudo cá para fora.

No meu secundário não tive propriamente casos semelhantes. Foram sem dúvida os melhores 3 anos escolares da minha vida. Todos se davam bem, todos... mesmo todos!

Ao entrar na faculdade caí no erro de achar que todas as pessoas eram como eu. Enganei-me uma vez mais.
Desde colegas que nem um "bom dia" me diziam. Até outras que falavam bem, e acabaram a faculdade sem me falar.

Um dia disseram-me, que com tantos casos, talvez o problema seja eu.
Percebi que não. Percebi que estes episódios acontecem a todos. A única diferença é que eu me lembro. Que isto me afecta. Que eu realmente deposito a minha fé nas pessoas. Que eu realmente acho que quando confio em alguém, e que esse outro alguém também confia em mim.
A desilusão com as pessoas faz parte de mim. Tornou-me desconfiada nas relações. Obriga-me a estar sempre de pé atrás.
Não é saudável.

E depois de tudo isto, eis que esta manhã, leio por curiosidade um livro sobre vidas passadas e os signos... Ai o carma...

"Serão lhes mostrado mais frequentemente a sordidez da humanidade, o sofrimento da vida e os mistérios da morte."...
a isto eu digo... "Fanfástico".
E aparentemente, eu, escorpiana do primeiro decanato, estou actualmente a cumprir um carma por uma vida mundana que tive no passado... 



.sad

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

.

Não há coincidências...

deste modo apanha-se tão depressa quem nos tenta ludibriar.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Nível I.

E eis que decidi entrar em 2015 da melhor maneira possível.
Há muito que deixei para trás o meu instinto, a minha vontade de saber mais, a minha caminhada para ser uma pessoa melhor.

E foi assim que dia 10 de janeiro senti que renascia novamente. O nível 1 de reiki está feito! Agora, parte de mim seguir em frente...

Só por hoje não me preocupo
Só por hoje não critico, nem me irrito
Só por hoje agradeço e sou humilde
Só por hoje ganho a vida honestamente
Só por hoje sou gentil e amável com todos os seres vivos.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Addict


Oh Sherlock...

...

Eu gostava de saber o que as pessoas que opinam nas redes sociais sobre temas fulcrais para a nossa sociedade, fazem na verdade para mudar alguma coisa...

Adoro treinadores de bancada. Até eu confesso que às vezes tenho uma tendência ridícula para tentar mostrar que sei mais que os outros, e que por ter uma voz posso dizer o que quero.

Meus caros, a liberdade de expressão de cada um acaba onde começa a liberdade do outro.

Sou contra qualquer tipo de radicalismo, fanatismo, extremismo. Seja ele político, religioso, cultural... Não gosto de pessoas que vêm só preto, só branco... A vida tem muitas cores...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Há dias assim...

Há dias que sinto uma letargia apoderar-se de mim...
Não quero pensar, não posso pensar.
 
Há dias em que me sinto um Fernando Pessoa, com mil e uma personalidades dentro de mim, qual delas a mais confusa.