sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

#asminhasbandas - de A a Z... letra C

Confesso que tive alguma dificuldade em escolher uma banda começada com a letra C que merecesse a minha atenção.



Decidi recuar novamente no tempo, e cheguei aos Cranberries.
Estávamos em  1994 quando a música Zombie se tornou um hit em todas as rádios nacionais. Embora seja fã de algumas músicas confesso nunca ter ouvido um álbum deles, e pouco sei sobre a banda, excepto que são Irlandeses.

Para matar saudades:

  

Casados no Papel?

Para mim nunca foi importante casar.
Desde pequena que acreditava que o importante é o sentimento, e não os papéis ou qualquer outro género de formalidades.
Cresci. Percebi que há uma diferença entre viver junto e casar.
É preciso assumir compromissos, é preciso vivê-los intensamente. Dizer aos outros que estamos ligados a alguém, por algo maior.
Não é o papel que faz o sentimento. Mas é o assumir publicamente e interiormente que somos parte da outra pessoa.
É importante que haja um compromisso de vida.
As coisas não funcionam só de boca, se assim fosse, não assinaríamos um contrato quando compramos uma casa, quando arranjamos um emprego, ou até simplesmente quando assinamos uma revista.
Fazêmo-lo porque precisamos deixar por escrito. E acreditem, que de boca não há uma consciencialização do comprimisso que assumimos.

Ouço muitas vezes a teoria de que... casar implica gastar dinheiro (errado, gasta-se pouco mais de 200€ para o contrato, e alguém que oficialize a relação).
Ouço também que casar é muito complicado, já que se a coisa der para o torto, o divórcio é um bicho de 7 cabeças (adoro este tipo de futurologia, se fosse para correr mal as pessoas nem estariam juntas, certo?).
Também já ouvi coisas como "o casamento é apenas uma ostentação". Errado... Como em tudo na vida, há pessoas que gostam de ostentar seja o que for, outras que vivem a sua vida quietinhas sem fazerem questão de se mostrarem a ninguém.

Não sou fundamentalista, se há casais que acham que não precisam do casamento para serem mais ou menos felizes, ainda bem. Para mim é importante, para mim fez a diferença. 
A própria sociedade vê essa diferença. Conversas como "eu e o meu marido..." ... seguidas de uma exclamação "ah, mas vocês só vivem juntos não é?"... ao que respondo "não, somos casados"..."mas no papel?"... "sim... no papel" (que eu saiba não há casamento sem papel, pelo menos na sociedade portuguesa). Toda esta conversa é seguida de frases como "ah que giro", "e não te arrependeste?"... "eu também gostava" ou... "para mim isso não é o importante"... Vou perdendo a paciência. Respondo cruamente "sim, para mim é importante, sim para mim é diferente" e "não, não me casei só para gastar dinheiro, comprar um vestido e tirar fotografias".

Estou a chegar a uma idade que já não tenho medo de assumir quem sou, mesmo que esteja a ir contra a maré... Sim, é diferente. Sim há diferenças. Sim é o que quero. E não, não tenho medo.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

20 de fevereiro

Daqui a dois dias, dois dias exatos...
Serão 2 anos e um mês.
E a celebração de 8 mesinhos de enlace...

We keep on walking...


<3

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

50 sombras?

Nem sei como começar a escrever isto...
Hum... serei a única mulher entre os 20 e os 40 que esteja a passar completamente ao lado da febre das 50 sombras de Grey?


Não... não li o livro. Li demasiadas críticas ao dito cujo, demasiadas opiniões que afastaram qualquer hipótese de eu tentar ler a "obra".

E agora veio o filme. Não percebo... não consigo mesmo perceber... Tudo isto me passa completamente ao lado.

Será o sexo uma coisa assim tão diferente que todo o mulherio só agora descubriu que além de um pipi e uma pilinha também pode envolver algemas, chicotes, vendas, cordas... etc etc etc?

ai... tanta ignorância...



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Tudo se repete

Quando era criança, tinha a ideia que conseguia ter muitos amigos.
Não era pretenciosa ao ponto de achar que ia ter muitos amigos, só para dizer que tinha muitos. Mas porque na minha cabeça não fazia qualquer sentido ter inimigos, ou não gostar de alguém só porque sim.

A minha mania de ser amiga de todos trouxe-me alguns dissabores. E depressa percebi que o ser humano é interesseiro, e só quando lhes convém é que são teus amigos.

Antes da escola primária tinha uma amiga que morava no mesmo prédio que eu. Da mesma idade era normal que lá combinássemos umas brincadeiras juntas, na minha ou na casa dela.
Mas, ao entrarmos para a escola primária, essa minha suposta amiga revelou-se uma pessoa totalmente sem escrúpulos. Na minha inocência de criança passava intervalos sozinha, porque se a minha amiga não queria brincar comigo, eu também não queria estar com mais ninguém. Esta minha vontade de isolamento é algo que transporto até aos dias de hoje. Quando não estou bem... isolo-me!

Rapidamente os anos passaram, e nunca mais falei com tal pessoa. Quatro anos de primárias, mais 5 de preparatória. Nunca, mas nunca mais tive qualquer laço de amizade com tal pessoa... E o mais engraçado foi, quando no 9º ano, a dita criatura se chateou com as amigas e veio meter conversa comigo... Ai que azar o dela... disse-lhe tudo, o quão interesseira, hipócrita, falsa era. Não sei o que pretendi com aquilo, mas ainda hoje sou assim. Digo o que tenho a dizer, na hora e altura certa. Mesmo que magoe essa pessoa. Digo porque não me fica nada entalado, nem que demore 9 anos a deitar tudo cá para fora.

No meu secundário não tive propriamente casos semelhantes. Foram sem dúvida os melhores 3 anos escolares da minha vida. Todos se davam bem, todos... mesmo todos!

Ao entrar na faculdade caí no erro de achar que todas as pessoas eram como eu. Enganei-me uma vez mais.
Desde colegas que nem um "bom dia" me diziam. Até outras que falavam bem, e acabaram a faculdade sem me falar.

Um dia disseram-me, que com tantos casos, talvez o problema seja eu.
Percebi que não. Percebi que estes episódios acontecem a todos. A única diferença é que eu me lembro. Que isto me afecta. Que eu realmente deposito a minha fé nas pessoas. Que eu realmente acho que quando confio em alguém, e que esse outro alguém também confia em mim.
A desilusão com as pessoas faz parte de mim. Tornou-me desconfiada nas relações. Obriga-me a estar sempre de pé atrás.
Não é saudável.

E depois de tudo isto, eis que esta manhã, leio por curiosidade um livro sobre vidas passadas e os signos... Ai o carma...

"Serão lhes mostrado mais frequentemente a sordidez da humanidade, o sofrimento da vida e os mistérios da morte."...
a isto eu digo... "Fanfástico".
E aparentemente, eu, escorpiana do primeiro decanato, estou actualmente a cumprir um carma por uma vida mundana que tive no passado... 



.sad

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

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Não há coincidências...

deste modo apanha-se tão depressa quem nos tenta ludibriar.