segunda-feira, 26 de outubro de 2015

No dia 24 de outubro... Vieram os 31...


Que seja um ano de muitas alegrias :) é o meu desejo para mim própria!



segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Ora bolas para os bolos...

Bolos, bolos, bolos...
Apetecem-me bolos... daqueles fofinhos, doces (mas sem exagero)...
E depois sei lá como dou de caras com uma receita chamada "Bolo Anjo" (vejam aqui) ahhhhh!!!! :P

Já sei o que vou fazer no próximo fim-de-semana... além do meu aniversário, acho que vou fazer um bolo destes... 12 claras de ovos é obra... aiii mas deve ser tãoooo bommm!


(não, isto não são desejos, são devaneios apenas)

Mas vejam a foto... e claro, visitem o blog do Rui! fiquei com vontade de fazer muitas receitas de lá! :D http://fazecome.blogs.sapo.pt


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

No reino da fantasia!

Nestes últimos dias tenho debruçado os meus pensamentos sobre uma parcela de terreno com 300 m2 que está ao módico preço de 29 000€. Alguém daqui já comprou um terreno e mandou construer casa?
Quais são os custos inerentes possíveis a eu me meter num imbroglio destes?



terça-feira, 13 de outubro de 2015

O que foi não volta a ser mesmo que muito se queira

Apesar de ter assumido o meu lado mais feminino há algo que evito. A mania das dietas.
Sim, podia perder uns quilinhos, evitar uns petiscos menos saudáveis. Até aí tudo bem. Às vezes tento... juro que tento, ser subretudo mais saudável.
Mas não consigo conceber a ideia de uma dieta rígida daquelas em que se come o menos possível, se bebe litros de chás depurantes e se faz exercício desalmadamente. Isso não é saudável.

E sobre isto não tenho medo de dizer, que aos meus 22 anos pesava 42kg (meço 1,66m).
Sim, estava muito magra, muito abaixo do meu peso. As calças de ganga eram o número 32/34. A roupa por mais S ou XS que fosse ficava-me sempre demasiado larga. Nessa altura não havia muito que pudesse vestir que me fizesse sentir feminina.
E só quando saí da faculdade cumpri um objectivo que tinha desde os 16 anos: ultrapassar (para cima) a barreira dos 50kg.
Sintia na altura que os 50Kg era m a prova de que conseguia ter um peso aceitável e saudável. Apesar de tudo nunca fiz dietas, nunca quiz emagrecer, nunca me olhei ao espelho e achei gorda.
Na verdade nunca me achei magra também. Sempre conheci o meu corpo assim. Quando me olhava ao espelho visualizava cada costela, cada osso. Para mim era normal. Desde os 6 anos que deixara de comer como as "pessoas normais".

Lembro-me de sempre ouvir comentários "não comes nada de jeito". "Só vais comer isso?".
E sim, comia muito pouco. Raramente tomava o pequeno almoço, quase nunca lanchava... Sobrando o almoço e o jantar, lembro-me que muitas vezes jantava apenas uma sopa, e o almoço deixava sempre qualquer coisa no prato. Hábitos, manias... E a rotina de só comer aquela quantidade de comida.

Foi quando comecei a trabalhar que ganhei o hábito de "parar para comer qualquer coisa". Embora fome fosse algo que eu nem tivesse, a pausa sabia-me bem e como não fumo, tinha que trincar qualquer coisa. E assim nasce o hábito. Assim se recomeça a comer "como as pessoas normais".

30 anos, 1,66m, 57kg
Este peso mantenho-o à 2 anos. Com mais ou menos oscilações. Sempre que há uma gripezinha, perco uns 2 ou 3 kgs, o corpo assim me habituou. Mas depressa os recupero...
E é tão bom olhar para um par de calças e sentir a anca mais desenvolvida, vestir umas calças e ver que tenho carne nas pernas... :)

 

O meu lado piroso...



É... também tenho um lado piroso... Mas digam lá que não são lindassss? =D

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O furacão?

Há uma coisa que as pessoas já deviam ter aprendido.
Quando anunciam furacões com alertas amarelos, raramente eles ocorrem da forma tão violenta como os anunciam.
Quando num belo sábado planeamos um passeio à beira mar, tomem lá vendaveis, ondas grotestas e chuva a dar com pau!

E sabem para onde fogem os lisboetas num sábado de chuva? Para a FIL!
É... é lá que se concentram todos (eu incluída). Mais de meia hora para conseguir entrar no parque de estacionamento da FIL, tudo para ver o salão imobiliário, decoração e vintage.
Mas valeu a pena a espera... Gosto muito de andar a ver coisinhas, mobílias todas chiques, feitas em Paço de Arcos que me fazem pensar "porque não tenho bué dinheiro?". Depois entro no Salão Imobiliário... suspiros aqui e ali e penso "porque não me sai o Euromilhões?".
E no final nada como o Salão Vintage, adorei ver os carros, pãos de forma e motas.... aiii o que eu não compraria se tivesse mesmo muito dinheiro!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Maratonas?

Quando o marido nos inscreve para uma mini maratona,pensamos "sim... eu consigo! São só 7 km!". Depois lembramo-nos que não fazemos exercício físico há 12 anos, que nunca tivemos físico para correr, e que sofremos de uma espécie de "vai dar-me um badagaio" cada vez que corremos 10 segundos.

Vai ser giro vai...

Mas vejamos o lado positivo, no primeiro fim-de-semana depois da inscrição decidi que ia treinar! Não me vou convencer que vou correr os 7 km, mas fico feliz se não terminar em último. :)

E lá fui eu, 9 da manhã, saí de casa com os ténis, a minha camisola nova e umas "leggings para corrida". Sempre em passo acelerado em direção ao Tejo. Uns km para a esquerda, e mais outros tantos para a direita. Corro 10 minutos e páro com a dor de burro e a falta de ar... "está difícil isto", penso para com os meus botões. Depois vejo pessoas de 50 / 60 anos, cabelos brancos que passam por mim a correr, os 10 metros, mas uns 20, 30, 40 metros até que os deixo de ver. Penso "se eles conseguem, eu também consigo!" e sem dar conta verbalizo o meu pensamento. O marido avisa-me "com treino consegues, não é hoje que vais correr assim"... E lá vou eu, acelero mais um bocadinho e começo a correr, mas devagarinho, talvez assim aguente! Mas não... não aguento, sou brutalmente atingida por uma dor na virilha esquerda (desde pequena que tenho esta maldita dor quando faço um esforço físico). E pronto. É aqui que admito que não vou conseguir naquele dia correr 1 km sem parar.

Digo ao marido "amanhã de manhã voltamos para aqui!", ele sorri abana a cabeça e diz "sim, voltamos" (com aquele ar de quem está mesmo a gozar connosco).
E no dia seguinte? Estava de chuva! Claro... não fui... não fosse eu apanhar uma molha daquelas. Mas disse ao marido "Podemos correr ao final do dia, nem que seja 20 minutos!". Ele acata a decisão com o mesmo olhar de quem está mesmo a gozar connosco "sim, podemos!"

E é isto... Uma mini-maratona à porta, e apenas um dia de "treino". Hoje é sexta-feira e lembro-me que falta uma semana para poder treinar! Começo já a visualizar tudo, amanhã 9 da manhã e lá vou eu... Depois penso "mas está a ficar frio...", "mas queria mesmo comprar uns sapatos..."
Depois encontro estas fotos na web e penso "não... isto não é ao pé da minha casa!". E penso... "porque não tentar mais uma vez?"




quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Não somos iguais

Sempre tive uma "costela" vegetariana, que me inclinou durante algum tempo a ponderar se deixaria um dia de consumir carne ou não.
A verdade é que nunca o fiz. Não sou uma pessoa de fruta e vegetais (shame on me) e não dispenso um bom naco de carne de vaca mal passado, ou um panadinho de peru.
Depois entramos na questão dos queijos... come-se queijo? Não se come queijo? e a exploração das galinhas? Podemos comer ovos? É eticamente aceitável?

Enfim... dilemas que se me sumiram quando vi um ou dois documentários sobre a industria alimentar, em que percebi que a soja e seus derivados é um negócio de milhões, totalmente poluente, injusto para os produtores e pequenos comerciantes. Tudo sobre a vinheta "não comam carne, os animais são igual a nós".

Não são. Desculpem, mas não são.

Desde os primórdios que somos carnívoros, que caçamos, que aprendemos a utilizar o fogo para cozinhar as carnes. Se não fosse pelo consumo de carne, e andaríamos todos a comer erva como as vaquinhas.

Não, eu não sou contra quem opta por não comer carne. O meu contributo no respeito ao animais faz-se em tratar bem os animais, alimentar aqueles que tenho a meu cargo (direta ou indiretamente). 

Não tenho um animal de estimação por escolha própria. Gosto de cães, gosto de gatos, gosto de pássaros, e até de peixes. Não daria uma boa "dona" porque não tenho quintal, terraço ou terreno para os bichos de quatro patas se esticarem. Passo 12 horas fora de casa (no mínimo) e mais 8 a dormir... O que me restam apenas 4 horas para comer, tomar banho, ver um pouco de TV e quem sabe ler... Gosto demasiado de animais para ter um só para dizer que sim. Não suportaria a ideia de deixar um pobre animal trancado num pequeno T2 o dia inteiro só para mostrar que gosto de animais.

Depois chegam os extremistas, que gritam a plenos pulmões que os animais têm os mesmos direitos que nós... Não têm não senhor. Se têm direito à vida? Sim. Se têm direito a serem bem tratados, cuidados? Sim. Se acho que alguém que mal trata um animal de estimação deveria ser punido? Sim. Se acho que se tratasse de igual maneira um ser humano a punição deveria ser a mesma? Não acho. Há um diferença enorme entre um animal e um ser humano. Há também uma diferença enorme entre matar um cão ou matar uma mosca... Ou não há? Somos todos iguais? 
Ou quando falamos do direito dos animais apenas nos cingimos aos seres de quatro patas? Porque nesse caso uma mosca não tem o mesmo direito de um cão? Quem somos nós para atribuir diferentes direitos a diferentes animais?

Para mim, o respeito à vida, à integridade física são coisas demasiado complexas para ir para as ruas segurar em cartazes e dizer que somos todos iguais. Não somos.

Se sou a favor do uso de peles? Não sou. 
Se gosto de usar uns sapatos em pele. Gosto. 
Se mataria um animal para ter uns sapatos de pele? Não.
Se mataria um animal porque este me daria o único par de sapatos que alguma vez poderia ter? Muito provavelmente sim!



E sim, eu gosto muito de animais. Inclusivamente não gosto de comer coelho porque os comparo a um cão ou gato. Mas não censuro nem condeno quem os come. Afinal será muito pior abandonar um cão na rua, ou no meio do mato, do que comer coelho ao jantar.
 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Um inédito...

Das primeiras coisas que faço pela manhã quando chego ao trabalho é abrir o mail pessoal e ver se há algo de interessante.

Hoje recebo um mail do Blitz (sim, sou do tempo em que o Blitz era um jornal e não uma revista, e por isso continuo a apelidar o Blitz como um substantivo masculino). A notícia diz o título "ouça aqui um inédito"... Sim é oficialmente um inédito, mas assim que ouço os primeiros acordos sorrio e começo a cantarolar. Há mais de 15 anos que conheço esta música, que conheço esta mesma versão.

E com isto antevejo o que vai acontecer nos próximos anos. Na tentativa desesperada de alguém fazer dinheiro à custa de alguém que já não o pode fazer, inventam-se "inéditos".
Para alguém como eu, é apenas "mais do mesmo" e a sensação de vazio que sinto que cada vez que um destes inéditos sai oficialmente à rua.

Ainda assim ouvi 3 vezes a música. Sempre houve e continua a haver algo na voz do Kurt Cobain que me deixa simplesmente hipnotizada e a querer mais e mais.


ee

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Walkers?

Quando me falaram pela primeira vez na série Walking Dead a minha resposta quase imediata foi "não vou ver isso...".
Mas eu tenho um problema. no que diz respeito a entretenimento televisivo se todos falam em algo, gosto de ir "cuscar". Quase sempre isto acontece (excepto com programas televisivos que me recuso determinantemente a ver).
E foi assim que há uns largos meses atrás me agarrei com unhas e dentes aos Zombies que arrancam pernas, braços e cabeças. ...Ao fantástico mundo apocalíptico, sem sentido, mas onde vemos mais uma vez que os maiores perigos da humanidade são os próprios homens.

É isso que me chama a atenção na série. É ver que a humanidade é e será sempre traiçoeira com ela própria. É perceber que numa situação de caos, perigo absoluto, nem com outros iguais a nós podemos contar. É saber que zombies não existem, mas que tudo o resto que é retratado é bem real e está mesmo ao nosso lado.





No sábado ao visitar o meu avô, passei por novos vizinhos dele, na sacada do prédio. Como é habitual disse "boa tarde" e esbocei um sorriso... Resposta... nem ouvi-la! E atenção que estamos a falar de um casal na casa dos 40 anos normalíssimo. Fiquei abismada com tanta má educação. E depois lembrei-me dos assassinos, dos pedófilos, dos assaltantes e raptores... Há de facto muita gente má no mundo. O facto de não me responderem a uma "bom dia" não devia ser um espanto, mas para mim ainda o é. Não faz parte da minha educação ser mal educada com ninguém. Não faz parte de mim sequer ser má apenas por ser...

Todos os nossos problemas fossem as séries de zombies que arrancam cabeças e esventram virtualmente seres humanos, e estamos todos muito melhor...

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Os detalhes




Quando fui a Florença este ano não sabia bem o que esperar...Li pouco sobre a cidade, e apenas a relacionava ao grande Da Vinci. Para meu espanto Florença é tudo menos Da Vinci... Mas ao deambular pelas ruas imaginava muitas vezes os tempos mais antigos, e todos aqueles pintores, escultores, sonhadores... Percebi o porquê de tanta riqueza cultural adevir daquela cidade.
É impossível não adorar Florença. É impossível não passarmos pelo Duomo e abrirmos a boca dada a sua magnitude.
É extraordinário subir ao monte, e na praça Miguelangelo ver a beleza da cidade.
É simplesmente romantica a paisagem que se cruza com a Ponte Vechio.

Florença consegue combinar o moderno com o antigo, numa equação quase perfeita. É sem dúvida uma cidade que vive da história, mas que sabe viver no século XXI.

Florença ficou uns pequenos pontos abaixo de Edimburgo, no top das minhas cidades favoritas... Mas como sou nova nestas adanças das viagens, acredito que essa lista se venha a modificar nos anos que se seguem.