quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Cruelty Free - Hean

A Marca Hean é conhecida pelos cosméticos e Skin Care.

No site da marca aqui é explicito que 

Our products are not tested on animals.  


Numa tentativa de ter uma maior consciência dos produtos que usamos e o processo todos que eles passam até chegar as nossas casas, não custa nada uma rápida pesquisa no site da marca, ou no site da PETA.

Atenção que muitas marcas nao testam em animais, mas, salvaguardam que o podem fazer para cumprir os requisitos e legislações locais. Por exemplo, todos os cosméticos vendidos na China têm obrigatoriamente de ser testados em animais... 

Desperdício Zero - Desodorizante

Na minha busca por ser mais "eco-friendly" e também mais saudável comecei por olhar para os produtos que tinha na minha casa de banho...

O desodorizante...
Actualmente existem no mercado algumas opções mais sustentáveis e saudáveis, em vez do tradicionar desodorizante.

O desodorizante em spray é inimigo do ambiente. Os anti-transpirantes, que são eficazes no seu papel, contêm alumínio (componente que é maléfico para a saúde).

Então... quais as alternativas?

Pesquisei e vi que já existem receitas para desodorizantes caseiros... Confesso que não sou muito adepta desses métodos mais caseiros por duas razões: primeiro falta de tempo para comprar todos os ingredientes, segundo a preguiça... (sim... esse pecado!)

Assim encontrei uma aparente solução. A pedra de alumen!
Dizem que dura muitos meses. Que evita o mau odor, mas permite a transpiração (que é um processo natural do nosso corpo). Vem da natureza, já que é uma pedra e não tem contra-indicações.



Ora vamos lá testar esta coisa...


A utilização é simples. Deve molhar-se a pedra e aplicar como um desodorizante normal.
O que está escrito é que dura sensivelmente 12 horas. 
A pedra de alumen vende-se em lojas de produtos naturais e até alguns supermercados.
Foi fácil encontrar uma! Achei o preço um pouco elevado (comparado com um desodorizante vulgar), mas relativamente acessível. 

Comprei a minha pedra e comecei a testar.
O que notei?
- É eficaz contra mau cheiro, mas a transpiração não é bloqueada (não me importo).
- Dura efetivamente muitooooo (tenho-a a muitos meses!)
- Não tem perfumes ou odores, por isso, não temos a sensação de "cheirar bem"... mas, como não cheiramos mal não me faz confusão!
- ao fim de dois meses notei que comecei novamente a ter algum cheiro a suor
 
Passsaram-se vários meses, e deixei quase por completo de usar desodorizantes "normais", noto que... a minha transpiração deixou de ter um cheiro tão intenso, e passou  a ter um cheiro normal! completamente aceitável,e por isso estou totalmente satisfeita com o produto! :)
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Será medo... ou Ansiedade?

Enquanto navegava pelo You Tube descubro um vídeo sobre Ansiedade. ... Ansiedade, eu lá tenho essas coisas... Pensei eu,
Errada. Completamente errada... Afinal sim, eu tenho ansiedade, apesar de este último ano ter conseguido equilibrar bastante a coisa.

E como assim tenho ansiedade?
Em mim, tudo o que fuja a uma rotina é sinónimo de um nervoso miudinho... o passar noites sem dormir. Sentir o coração a disparar, a barriga e tremer e uma sensação parecida à de "devo estar a sonhar".

E percebi cedo que estes sentimentos não eram normais. Em pequena, andava na escola primária e toda a minha turma foi à Madeira. Eu não fui. E não por questões monetárias, ou familiares... Não fui porque não quiz. Porque assim que ouvi a minha professora dizer que íamos à Madeira desatei num pranto e rezei a todos os anjinhos para não ir na viagem. Medo de andar de avião? o estar longe? Não sei... toda a ideia de viajar com os meus colegas durante 1 semana me fez imensa confusão. Percebo hoje que é normal ter medo... Mas não é normal deixarmo-nos ser dominados pelo medo.
Não fui à tal viagem. Não senti até hoje nenhum remorso nisso. O facto de saber que não iria foi na altura um alívio... saiu-me um peso de cima. Fui gozada pela turma... fui gozada pela própria professora (é triste mas é verdade). Chorei muito... (na altura chorava por tudo e por nada, e este era mais um motivo). Mas passou!

A escola continuou... Novos professores, novos alunos. Visitas de estudo... sempre um drama. Não sei como mas uma visita de estudo era um drama para mim, sempre foi. Se o programa fosse vir a Lisboa e voltar numa manhã, até aceitava (morava às portas de Lisboa). Se o programa fosse ter uma viagem de 100km a resposta era automática "Não vou".

Lembro-me no 9º ano quando todas as turmas fazem programas para viagens de finalistas eu pensar... "por favor não se lembrem de inventar uma viagem". Felizmente nesse ano a minha turma que era pouco unica não se lembrou dessa, e foi menos uma desculpa que tive que inventar na vida.

Secundário o caso mudou de figura... Não sei o que aconteceu. Sei que mudei de escola e de turma. TODA a minha turma era diferente, não conhecia absolutamente ninguém!
Chorei semanas a fio porque me sentia perdida... Em casa diziam-me que a vida era sim, e que ia ter que aprender a lidar com muitas pessoas diferentes ao longo da minha vida.
Alguns meses se passaram e no final do 11º ano a minha turma percebeu que muitos iriam ficar pelo caminho naquele ano... e decidiram assim fazer uma "viagem de finalistas" antecipada. Não fui... para variar. Mas... pela primeira vez arrependi-me! Ouvi no ano seguinte as histórias, as partidas, as bebedeiras e tanta coisa mais... Eu... perdi tudo.... Eu não vi nem vivi nada...
12º ano e novamente nova viagem marcada... Empolgada decidi que iria! era o meu último ano naquela que foi a melhor turma que alguma vez tive. Desta vez não tive autorização lá de casa... Não fui mais uma vez, mas contra vontade.

Faculdade, trabalho... amigos... Aprendi a não ir, não arriscar, não viajar. Sempre que havia um jantar, uma viagem, um programa fora da rotina sentia o corpo tremer... uma vontade de me enfiar num buraco grande e dizer... "Nãoooo!" Quanto mais evitava aceitar convites que fugissem da rotina, mais me sentia em pânico quando algo "ameaçava" quebrar essa rotina.

Até que chegámos a 2014: Casei.  Acreditei que esse meu lado estranho de ter medo do desconhecido tivesse passado. Sentia-me confiante, sem medos. Arriscava, saída da rotina.
Em 2017 fui mãe. E em 2018 fiquei desempregada. Arranjei emprego pouco tempo depois e chorei... chorei durante semanas por sentir que não pertencia ali (onde é que eu já vi isto)... Procurei, procurei outra coisa e encontrei uma saída 3 meses depois.
Emprego novo, mais perto de casa, a fazer algo mais interessante para mim.... mas.... horei durante semanas por sentir que não pertencia ali (outra vez). Desta vez o marido a dar-me conselhos... Que tudo o que eu sentia era normal por estar a adaptar-me, mas que tinha que ser mais positiva.. ou ia dar cabo de mim... Demorou... muito.... Em Dezembro descubro que existe Jantar de Natal da Empresa (um drama para mim... que sempre que podia evitava ir)... Disse ao marido "eu não vou. não podem obrigar-me"... mas... ele "obrigou".... e fez bem... Fui ao jantar, a 100km de distância e dormi fora. Os dias anteriores foram um verdadeiro martírio psicológico... "E se acontece alguma coisa? E se a minha filha chama por mim durante a noite? E se... E se...? E se...?"... Fui... jantar... e dancei até às 4.30 da manhã pela primeira vez em 33 anos de vida. No dia seguinte o mundo continuava igual! Nada mudara. E assim percebi... Que eu posso quebrar a rotina... mas a rotina continua lá, se eu quizer... (Podemos não querer... podemos mudar de rotina... podemos não mudar... a escolha é nossa!)




quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O que me choca na Supper Nanny...



O que me choca no novo programa da TV não é o programa em si, mas sim que a maioria da opinião pública está contra mas no domingo passado o programa atingiu um record de audiências.

Eu pessoalmente quando não gosto... não vejo! E ponto final.
O programa só existe porque há público para o mesmo...

Dicas de Poupança - Alimentação durante a semana

Acho que desde pequena que sou (ou tento ser) bastante poupada. Mas para alguns isto das Poupanças ainda é um Tabu! Deixar de viver? Não, não se trata disso, apenas de definir prioridades. Prefiro levar o pequeno almoço de casa do que ir comer fora todos os dias? O que ganho com isso?... 


Vamos fazer as contas com valores baixos, fazendo contas a 20 dias úteis por mês:
- pequeno almoço simples com café e uma sandes: 2€ dia = 40€ mês = 480€ ano
- almoçar fora: 6€ dia = 120€ mês = 1.440€ ano
- Beber 3 cafés por dia = 1,80€ dia = 36€ mês = 432€ ano

Ora em suma, só nestes 3 hábitos gastamos um total de 2.352€ por ano!

Agora fazemos reduzir estes custos através de um exercício simples:
- pequeno almoço 1 x por semana: 4€ dia = 16€ mês = 192€ ano
- almoçar fora 2x mês: 12€ dia = 24€ mês = 288€ ano
- Beber 1 café por dia = 60€ dia = 12€ mês = 144€ ano

E assim, tendo em conta que tomaríamos o pequeno-almoço e o almoço fora menos vezes, talvez quizessemos comer algo melhor e mais caro nestas ocasiões! Mas reduzimos o número de vezes que comemos fora, por isso o total por ano 624€... E agora, não acham que compensa?


Eu pessoalmente não bebo café (por questões de saúde e porque honestamente não gosto), contudo não dispenso ir à máquina de snacks uma outra vez por mês. Mas, tento ter sempre bolachas, fruta, sementes e frutos secos na minha secretária de trabalho, para evitar gastos desnecessários!


 

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

O drama das obras

Quando em Outubro comprei uma nova casa não esperava que em finais de Janeiro ainda não estivesse lá a viver.
O problema? Comprei casa usada e como tal tinha achei que precisava de umas melhorias.
Casas de banho azuis e rosas? Painel de azulejos no meio da sala? Nada disso... Tirar tudo e fazer melhor!
E é assim que embarco numa aventura de alguns meses, algumas dores de cabeça mas, na esperança de que o resultado final seja exatamente o que esperava!

Primeiro passo? Depois de comprar casa (final de Outubro), visita da praxe com atenção a todos os detalhes que escaparam nas 3 visitas que fiz antes da compra.

Detecto imediatamente que:
- O teto da casa é mais baixo do que a casa onde actualmente estou (medidas tiradas, 20 cm mais baixo!). Problema: alguns candeeiros que tenho actualmente não vão ficar bem num pé direto tão baixo.

- Os armários da cozinha são mais baixos que o habitual e o fogão fica mais perto dos móveis. Conselho sábio de alguém: trocar fogão convencional por placa de indução. (aproveitamos a promoção da Black Friday e a placa já está comprada e instalada! E ainda ganhámos 4 panelas novas)

- O chão da cozinha é medonho (pelo menos para mim). Problema: mudar o chão da cozinha implica levantar os móveis... Há um risco de se partir azulejos, a pedra de granito (que está impecável). Conclusão: fica para outras núpcias.

- A casa de banho da suite é... assustadoramente AZUL! Chão, paredes... azul...azul... Não... não dá! Casa de banho nova para a Suite é sem dúvida um "must have".

- Casa de banho social é... ENORME! Mas, mal aproveitada, ultrapassada e feia (em tons de rosa). Mais um "must have".

E assim ficou decidido que antes de irmos viver lá para casa as 2 casas de banho teriam que ser reformuladas.
Visitas e mais visitas à casa... Com uma sala de quase 30m2 começo a achar os azulejos frios... olho, estudo... Chão flutuante, a sala tem que ter chão flutuante. E o Hall? o hall faz ligação direta à sala... Tem que ter chão flutuante também!

Acrescenta-se mais chão flutante, pintar paredes, arranjar uma porta cujo trinco está partido, pintar os metais da lareira. Uma e outra coisa...
Obras que só começaram em Janeiro e já foram interrompidas durante uma semana!

Mas há que ver o copo meio cheio... Se as obras tivessem concluídas teria de ter pago tudo. Assim os meses passam e vou amealhando mais algum. Todo o atraso permitiu-me ter flexibilidade financeira e não me sentir com a corda no pescoço!

A grande questão agora que paira na minha cabeça são os candeeiros... Alguém sabe um sítio giro, barato, perto de Lisboa onde se comprem candeeiros?

 E vocês já passaram pelo drama das obras?


Casa de banho social